19 de julho de 2010

O oásis-caos

Fazer vigília aos meus pensamentos simplificando quase tudo o que digo. Então, falo “meu” mesmo quando vós sabeis que a sensação é minha.




Escrevo quantos “quês” eu quiser! Que se fodam os medíocres queístas! Pois de prisão já basta à vida, onde me vejo sempre condenado a tanta liberdade.




Eu falo de mim por não ter do que falar, enquanto o ego me prende e sair de mim mesmo se tornaria mais do que tudo. As palavras que uso aleatória e matematicamente permutadas, dizem quase tudo o que penso, não dizem nada.




É que, no caminho da verdade muitos se perdem, outros desistem antes de começar à medida que a maioria nunca nem ouviu falar.




Eu falo de mim mesmo por não ter do que falar, eu uso as mesmas palavras por não conhecer outras melhores. No entanto, os significados são maiores do que eu e a única vida onde me enxergo é dentro do deserto de mim mesmo.





Ricardo Magno

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