19 de julho de 2010

Folhas-faíscas

A tua carne me queima como as labaredas do inferno. E deslizar por sobre teu corpo como uma serpente a rastejar no sol do deserto.




Seguir a dança de tuas cadeiras e rebolar de prazer na tua cintura, para correr o risco e pagar o preço de percorrer pelas sinuosas rodovias de teus desfiladeiros a ver de dentro de ti mais um pôr-do-sol enquanto contemplo as formas-curvas de tua pele.




Se despir do pudor e da racionalidade para me apresentar nu ante a tua face apenas sendo um homem que se deixou entorpecer perante a formosura de tuas carnes.




Ter sob o meu controle toda a tua voluptuosidade, se deliciar de cada grama das tuas partes beijando cada molécula que constitui a tua carne sentindo o aroma de cada átomo da tua alma até chegar a ser dominado pelo que se domina.




Ricardo Magno

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