9 de julho de 2010

O guerreiro da armadura de plástico

Dos meus gritos formou-se no vácuo da minha alma uma vida nova. Um ser obtuso de ignorância primata nasce por entre as sombras dos meus erros.




Cessaram nuvens por sobre meus cabelos, a chuva de sangue mutilava o peito numa sombra maior que o ser, num ideal maior que a alma.




O estranho íntimo da minha casa foge da luz que sai dos meus olhos. A insensatez de um ser perfeito, o conhecimento de outro século, só traz confiança ao passado de dor.




Num cavalo sem cavaleiro, um guerreiro de armadura de plástico.






Ricardo Magno

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