Nas limitações de tuas extremidades encontro vida, e gemendo sobre te começo a rir de tanta felicidade. É que fico muito latente no confluente das irmandades.
Como um homem em busca de sobrevivência, muito tempo sem ti é certeza de morte. E num sinal de desespero, rasgo tuas vestes, pois me torno viril graças a tua feminilidade.
Afagar-te em meu colo é vida, satisfazer teus anseios e ser o causador das tuas necessidades. Ver-te feliz e esquecer de mim quando não houver mais humanidade.
Da precisão de teus beijos e do calor de tuas pernas, quanto mais me alimenta mais sinto vontade. E não há lugar que me faça mais feliz do que próximo de tua alma, quando olho por dentro e sei que estás aí.
Ricardo Magno
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