9 de julho de 2010

A igreja dos descompromissados

Meu nome diz tudo, do inicio ao fim de cada palavra. A essência do meu ser, ser dotado de inteligência intrapessoal que nunca acaba.

Meus oásis e meus infernos, a minha cartilha e meu alfabeto, em tudo transcrevem o que sou e o que serei numa forma de profecia impossível.
Premonição ou previsão? Uma coisa que só existe em sonhos, quando de fato estou vivo.


Meu nome resume tudo! Minhas idéias e os dias de penumbra, o quanto chorei e por quem amei. Ainda faltam os apelidos, nomes sem batismo ou sentido, a parte carinhosa ou maldita.


O começo do fim é a corrida eterna a um lugar desconhecido, o monstro de energia que com rangidos estremece meu coração.


Da maneira mais pura, com o sopro ou o bafo do dragão, a carniceira da noite, a estrela escarlate nada esconde dos homens. Nos seus olhos seus demônios, na sua boca a fúria roxa.


Eu não escrevo livros, eu faço bíblias, eu crio uma nova religião. Não tenho nada contra seitas, paganismo e automutilação, visto que, o homem se extingue ao cessar os próprios atos.


Eu não sou só o escritor e autor das minhas histórias. Sou o fundador da minha vida e criador de minha glória.





Ricardo Magno

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