9 de julho de 2010

Me perdoe o truísmo

Me perdoe o truísmo, as verdades insanas que nos faz viver. Pois somos todos loucos e o mundo não passa de um grande hospício.


Me perdoe pelas palavras, armas mortíferas que uso na caça, na procura de uma vitima que acaba sendo eu mesmo, e que ao invés de procurar, sou procurado igual a um nome marcado em um papel rasgado.


Não leiam meus erros, as palavras mal-ditas. Fragmente as frases e busque observar o que há nas entrelinhas, então, talvez me entenderas, e quem sabe, antes mesmo de cometer o próximo erro já terás me perdoado.


Nesse instante, mesmo que seja por alguns segundos, realmente terás me amado. Terás feito por mim o que ninguém fez, e minhas lágrimas serão todas suas e meu sangue será devoto de nosso sacrifício. Mas não se esqueça da vida e desses pensamentos indescritíveis que surgem e logo fogem com medo de serem eternizados, morrendo como se nunca existissem, sem um ar da sua prova.


Quem cala, não consente e quem diz a verdade, ofende! Como mudar o homem por dentro em um mundo que ainda é o mesmo?


Só me resta pedir desculpas, meus queridos! Me perdoem por toda essa bosta, embora continuarei dizendo o mesmo. Mas me perdoem por ter sido hipócrita e não ter percebido a tempo que vós sois iguais a mim.





Ricardo Magno

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