19 de julho de 2010

Cavaleiro do Ébano

Cavaleiro que não se acomoda e foge da guerra. Assim és tu! Um feche de luz na escuridão da injustiça, menino das batalhas solitárias, ciente dos riscos e do curto prazo de tempo que se tem nessa jornada. Cavaleiro do Ébano! Foi assim que em uma de nossas conversas se auto-intitulastes.

Tentar, pra quem tem força de vontade é conseguir! Expor o ego é fraqueza! Quem viveu a injustiça desde criança facilmente reconhece o perfume da maldade, e hoje é adulto apto para mudar com as próprias mãos o indigno quadro. E das tuas qualidades, as pessoas só enxergam o reflexo. Porque todo esse respaldo oriundo de teu sucesso é em conseqüência do mais nobre caráter.

Se eu pudesse ser outra pessoa, eu gostaria de ser tu! Extrovertido, sério ao mesmo tempo engraçado, filho da luz e cavaleiro das trevas. Que a justiça seja feita sempre através de tuas mãos que não falham, lugar onde o medo e o receio nunca conhecerão, és o teu coração, meu querido irmão e grande exemplo por toda a minha história! Mil louvores em teu nome que és um nome de glórias!

Carregado de boa vontade e coragem, abrindo trilhas em meio à escuridão, és o teu exemplo intrépido a seguir desbravadoramente o caminho que todos temem. Por isso, a cada dia aumenta mais a tua glória à medida que o teu exército se enche de voluntários audaciosos, cada vez mais cresce a legião de seguidores por detrás de tuas costas, lutador implacável! Precavido mas nunca medroso, é assim que sempre te vi e assim sempre tu serás.

Independente de muito ou pouco prazo, sinto orgulho da nossa amizade, pois há muito tive o prazer de conhecer tua personalidade e ter a certeza de que és um homem sábio, meu querido amigo! Se um dia o desprazer me bater e mais cedo do que se espera eu tiver que te perder, abro mão das nossas transitoriedades para que nossa vida se perpetuar altruísta e corajosamente em um campo de batalha onde é nossa verdadeira casa. Pois no escuro em que se perdestes tentando fazer o que é certo, há muito eu já havia me perdido. Então, se esse for o nosso fim, te dou graças e mais graças pela nossa história e abençôo cada uma de nossas lágrimas, pois sei que ao futuro elas serão bem mais proveitosas do que uma vil e covarde mortalidade simplesmente usufruindo mediocremente das miseras horas... Enquanto isso, pelas ruas, são eles que têm que ter medo de ti e não tu deles.

Ricardo Magno

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