4 de novembro de 2010

KAHLO IKARi: Amigo do sol e amigo da lua




Com um estilo de barba à lá Kahlo Ikari, os óculos tortos distorcem a cara. E mesmo sendo somente um, eles devem ser citados todas as vezes no plural. Quem tem cara provavelmente não é gente. Mas eu estou mais para lá de um animal totalmente Full Metal.

Têm gente que está longe querendo ficar perto. Têm gente de perto querendo ir para bem longe. E têm gente mais perto do que imagina se achando distante. Vai lá entender como é que são as coisas!

Domicílios inóspitos nas margens de rodovias intrafegáveis enquanto a logosofia me manda um e-mail tentando explicar o Dia de Finados. Por que é que a realidade tem que ser sempre o lado ruim? Por que é que a felicidade de poucos não conta muito nessas horas? Há de se pensar.

Dentro de um estilo de vida humanóide e ainda ordinário, onde as válvulas de escape não são capazes de suprir nem si quer as necessidades primárias, não fica muito difícil, vez por outra, eu me sentir como um Kick Ass.

Tem gente que é muito menos do que aparenta ser. Tem quem que quer ser muito mais do que realmente é. Mas eu pergunto a vós: Vós já vistes em algum caso o vazio preencher alguma coisa? É claro que não! Eles não passam de um Kahlo Ikari.

Pouco importa qual seja a profissão que tu sigas. O que não dá dinheiro mesmo e de jeito nenhum é apenas a BU-RRI-CE!!! Enquanto isso, prefiro observar o lago que se forma no teto do universo sempre que estou de cabeça para baixo todas as vezes em que me deito de cara para cima. É somente nesta hora que meu cérebro é capaz de parar de pensar, ou, ao menos pensar que parou, à medida em que o expiral dos maiores anseios vai tomando conta dos sonhos.

Há rumores de chuva lá fora. Mas enquanto não cair nenhuma gota, não adianta ventar e muito menos relampejar. São apenas rumores. E, ao fazer um pequeno trocadilho com o onanismo, sempre guardo o melhor de mim para mim mesmo.



Ricardo Magno


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