Quando Ismália fudeu
Expôs-se na torre a trepar
Viu uma prega ser arremessada ao céu
Viu outra prega ser imersa no mar
No sonho em que o pau meteu
Banhou-se toma em esperma
Fornicava que ia ao céu
Refrescava a periquita no mar
E, nos delírios em que deu,
Na torre pôs-se a masturbar
Estava perto do céu do cú
Estava longe de defecar
E como uma ninfeta moveu
As pernas para gozar
Queria nua no seu
Queria a sua provar
As pernas que Deus lhe deu
Alternavam uma para lá e outra para cá
Sua alma subia ao céu
A xana derramava mel
... Em um júbilo que a desfalecia de tanto dar
Homenagem ao poeta simbolista Alphonsus de Guimarães
Heitor Monte Cristo
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