19 de outubro de 2011

A Casa das Orgias

Quando o Declínio do Império chegar, a foda do futuro será as Invasões Bárbaras. Portanto, luzes acesas, até mais tarde, em representação ao sinal da netinha batendo uma para o velho antes de dormir. No lar, doce lar da pornografia e devassidão, promiscuidade primitiva!

O incesto é uma cesta cheia de maças abraçada por uma serpente sedutora a fazer sala no jardim do Éden. Homens medianos, reles humanos, os infra-ordinários! Vivem cheios de culpas sem saberem que a culpa é única e exclusivamente daqueles que se sentem culpados.

É que na foda dos falecidos, o casamento sagrado é o rito sexual do velho e duas netas moças transando no sofá da sala. A velha coroa ,ao banho, se masturba com o sabonete acariciando suas partes baixas em antigos e decadentes laços sociais medievais; cujo, ao neto é permitido, ao longe, uma punheta despudorada.

Antes mesmo da origem da família, do Estado e da sociedade moderna, netos e avôs participavam de bacanais; enquanto budas ditosos e bundas vistosas achavam graça. O grande patriarca usa camisinha, pois fica com pena de gozar na cara das meninas. Dentro da profunda experiência, a vivenciarem o fluxo do intercambio de conhecimento, elas fazem carícias entre si. Uma pele morena e a outra da buceta rosada.

Em rituais sexuais pagões, na abordagens de um sonho, antes de criar coragem o neto bate uma na velha observando-a ao banho. No mesmo sangue e lapide, carnes duras entre as moles, assim se faz este antiquário da carne e ossos de uns sessenta e sete anos de idade. E ele pede bençã após gozarem.

Era o maior rendez-vous de todo a primavera. E sempre feito pelo monarca dominante. Pois quando o ouro se torna a esperança do tolo, se correr o bicho pega, se ficar ele come. Mas se enfrentarmos a besta endemonhiada, finalmente ela desaparece. É que eles não passavam de Júpiter e Juno em um Hiero Gamos familiar.



Heitor Monte Cristo

0 Comentários: