14 de setembro de 2011

Velhas idéias

Sempre após dar vida a uma de minhas crias, as ponho no berçário como se estivessem de quarentena, e é lá que lhes dou os últimos retoques. Um nariz, uma orelha... Deixá-las a cara do pai enquanto escrever é uma brincadeira que levo muito a sério.


Não querer o que todos querem não significa não querer nada. Não querer o que todos querem pode muito bem ser um belo e gigantesco sinal de vontade própria.

Pra sentir o que sinto nem sempre é necessário estar me expondo. Às vezes, sem que ninguém saiba, uma! Apenas uma sensação somente, vaga dentro de mim durante anos. O mesmo e velho sentimento sem que ninguém o note.

A questão vigente não é mais se aprofundar nos pensamentos e sim se libertar deles, porque é preferível aceitar os fatos a imaginar hipóteses.

Em um processo do processo cujo sou um ser inacabado, meu coração canta uma música e ela é psicodélica.

O universo de Hume e o próprio grande Hume fazem parte de uma noção complexa que um dia Derrida a de derrubar. No entanto, é somente através do desconstrutismo que batizo como o mecanismo mental que fez e agora desfaz o mundo, permitindo aos pensamentos se libertarem.

A deriva de qualquer uma das minhas forças internas, estou a naus num mar raivoso e sem dono sempre me deparando com portas que não condizem com a vida que desejo.

O cérebro trabalha igual a uma máquina em suas operações mentais vazias que chamamos de amor, na incessante busca de uma causa e as conseqüências de sua ausência.





Ricardo Magno

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