Quem conta um
conto sempre aumenta um cú.
Baratas
habitam esgotos, fossas e sarjetas. Mas baratas são indignadas da moradia do
próprio homem. Lugares fétidos, escuros e corrugados. Os insetos não são nojentos a esse ponto.
Ele,
o garoto, falava pelo ânus. Logo tão cedo desenvolveu a técnica do esfíncter
premiado. As suas pregas eram como cordas vocais. Seu bumbum era o rosto
amarelo de um dragão a soltar enxofre pela goela.
Ele,
o garoto, todas às vezes que falava parecia o primo mais próximo da centopéia
humana. O guardanapo era papel higiênico! Dizia tantos palavrões que ninguém
saberia qual das portas era a mais imunda. Enquanto ele achava graça acordar de
manhã cedo e encontrar um caroço de feijão pregado na testa. A testa do próprio
cú era o cóccix!
O
garoto, ele... Não sentia mais o gosto das coisas, pois habitava no último
setor do processo de reciclagem. Ali, aminoácidos chegavam sem aminoácidos,
ANALgésico era supositório... E por sinal, um paliativo literalmente muito
apropriado.
Uma
cueca era a porta de entrada e saída para o mundo. Diarréias intestinais eram
um show de geisens. Um peido e logo surgia uma aurora boreal... Bogal... Anal. E
o simples e autômato contrair de músculos do vulgo cabresto, prega rainha, era
um rápido e involuntário bater de janelas.
Heitor Monte Cristo
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