7 de julho de 2010

As políticas públicas federais para a educação

É bem verdade afirmar que o Governo federal vem tentado, se esforçando para sanar algumas feridas históricas causadas ao longo do processo de formação da nossa sociedade que acabaram se tornando grandes provocadores da desigualdade social. Assim eles interpretam a escravidão, a dizimação indígena e a pobreza nacional, que por fim, tudo acabou se tornando uma só coisa. A consciência política e socioeconômica pesou, o bolso da nação secou, as reclamações dos institutos e órgão afins aumentaram até que eles resolveram fazer alguma coisa.
Na eterna busca por imparcialidade, seguiram-se os mandamentos de Rui Barbosa, e ao tratarem igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdades, a fórmula perfeita havia sido encontrada. Por isso é que de agora em diante, depois de adulto, exigirei ser ressarcido pelos meus pais por cada vez que eles me castigaram na infância.
O Prouni também está correto ao fazer o mesmo que a Roseana Sarney fez aqui (no Maranhão) ao distribuir diplomas do ensino médio por meio da tele-aula. Televisão já não vem tendo uma função cultural muito voltada para a educação durantes esses últimos anos, imagine ainda ela sendo usada pra assistir aula, ensinar. Seria o que Marcel Duchamp classificou de sublimação ao transformar penico em chafariz, fezes em água, o que suja, o sujo, agora limpa, limpando.
Igual na Europa, o Prouni está certo! O que não pode é tirar a verba das Universidades públicas e com isso, literalmente, bancar os desfavorecidos em instituições particulares. Já tiraram os alunos e ainda pegam a grana dos subsídios! Isso não pode! Fazer demarketing contra o ensino superior público não dá. Agora, pra piorar, só falta a chapeuzinho vermelho comer o lobo mal. Mas vai ver que o problema de tudo é só porque não moramos na Europa, e sim, no Maranhão clientelista.





Ricardo Magno

0 Comentários: