7 de julho de 2010

A capital da energia cultural

Filha de migrantes oriundos de outros Estados, a cultura em Imperatriz é marcada pela diversidade de costumes, música e gastronomia que refletem traços culturais singulares devido a herança deixada pelos nativos e diversas raças, desde a européia, libanesa até a africana. Desbravada por bandeirantes, Imperatriz acolheu diversos imigrantes, e mesmo assim, ainda partilha um pouco da cultura do estado em que está inserido, o Maranhão. Entre os costumes mais fortes da cultura local encontram-se eventos como a exposição agropecuária.
Com exceção da Exposição Agropecuária de Imperatriz (EXPOIMP), os principais eventos são; Levada Elétrica (Micareta); Carnaitz (Micareta); Maranhão Forró Fest (Festival de Forró); Encontro Nacional de Som Automotivo; Salão do Livro de Imperatriz - SALIMP e Feira de Ciências e Tecnologia - Sul do Maranhão. Além destes, também existem diversos eventos de caráter religioso, como procissões, quermesses, festejos e encontros. Na cidade, os restaurantes incorporaram ao cardápio local receitas desenvolvidas com produtos regionais: O baião de dois, arroz de cuxá, além de bolos e doces locais, também se destaca o churrasco de carne bovina com mandioca. Os peixes também tem sua importância gastronômica, sendo muito comum o pacu, dourados, pintado e tambaqui. Outros pratos comuns são o pão-de-queijo e os feitos com pequi, como arroz ou galinha.
No folclore, as quadrilhas juninas são as mais importantes manifestações. Mas também tem o Lindô. De origem espanhola, ele é uma dança típica com indumentária própria e que foi trazida a Imperatriz graças ao incentivo do Frei Manuel Procópio. O Bumba-meu-boi, manifestação comum no litoral maranhense, só recentemente foi introduzido nessa região, mas ainda pouco valorizado pelos Imperatrizenses. Na produção indígena se destaca a cerâmica, adornos, objetos em palha, barro e tecelagem. Também se destaca o artesanato rural como arreio, berrante e agroprodutos.

Ricardo Magno

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