11 de maio de 2011

O Arquiteto do Imaginário









Sem saber, eu já sabia de algo. Eu sempre desconfiei das coisas. E enquanto pensava sobre a verdade, me apresentam deus, o mito de uma farsa, a força poderosa da mentira.

Não tenho medo do que digo. Na verdade, sou amigo de deus. Do deus criador dos homens, do deus que transmite amor e fome. Não o pai de uma doutrina, patriarca da religião. Para esse conto uma fábula! Esse deus me faz sentir graça.

Tudo isso é muito pior para vós, porque o pensamento surge da criatividade sobre a base dos antepassados. Portanto, se cuidem! Quanto a mim? Eu sou gozador da vida, principalmente quando se trata de coisas que todos levam a sério.

O que confunde o homem? O próprio homem! Ele se emaranha no poder descontrolado de transformar o anímico em coisas materiais, enquanto deus é o homem vestido de carne e osso, sentindo dor e amor, sangrando e chorando... Implorando para ser logo crucificado.

... Já eu prefiro morrer porque a morte não é nada do que vos dizem. É a involução que torna tudo complexo.

Morrer pra essa vida, morrer nesta vida, e como um nirvana de meu pai Buda, encontrar vida nova.

Sou o que quero. A vida é o que sou: Um construtor do falso ilusório telhado da alma enquanto ela é chata mesmo tentando ser agradável.



Ricardo Magno

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