- Se
eu nunca parei de beber, como é que a pessoa ainda tem coragem de perguntar se
já estou bebendo? É muito estúpida mesmo!
- Compreensivelmente
mau humorada, minha mãe sempre insiste que eu acabe, de uma vez por todas, com
a cachaça: “ – Meu filho, quando é que tu vai acabar com essa bebedeira? Não vê
que isso te faz mal? Termine logo com isso!” E eu, muito obediente, tento. Juro
que tento. Tento muito mesmo! Mas toda vez que tomo um litro de cerveja,
fabricam mil. Ai fica difícil.
-
“Amor, você é uma cláusula pétrea na minha vida. No mínimo, uma “pétrea” no meu
sapato.”
Tudo
o que for a nosso favor, e somente nesse propósito, arbitrário e cheio de
brechas, não pode ser tão ruim assim. Por isso o Direito a mulheres. Nunca uma
advogada. Deus me livre do diabo de saias! Mas o Direito a mulheres.
No
Direito existe a presunção de inocência, o Princípio da Inocência, em que todos
são inocentes até que se prove o contrário. Para a mulher, a priore, sem fazer absolutamente nada, todo homem já é culpado.
No
Direito há o Principio do In Dubio Pro Reu.
Na dúvida, a sentença sempre deve ser decretada a favor do réu. Assim não
se comete a injustiça de sentenciar um inocente. Para as mulheres, o mecanismo
funciona de maneira inversa. Se rola dúvida é porque o cara já fez alguma
merda.
No Direito há o Principio do ‘Favor Rei’ ou
‘Favor Libertatis’, para quando
houver interpretações contraditórias da mesma norma, o julgador levar em
consideração a que mais beneficia o acusado, ou até mesmo a seu favor. Já para
a mulher podem dez mil pessoas elogiarem o seu companheiro que ela não dá a
mínima. Mas se apenas uma mosquinha zumbir em seus ouvidos, pronto! Ela sabia
que o cara não valia nada.
Para
o Direito nenhuma prova é absoluta e nem pode se embasar em juízo condenatório.
Antes de qualquer conclusão, o réu deve ser legalmente julgado e a pena só
recai sobre ele em uma decisão de livre convencimento do magistrado competente.
COM-PE-TEN-TE! Entenderam? Não pode ser a sogra, nem de toga. Já para a mulher,
se ela ao menos sonhar com algo, se suspeitar de algo, não vai precisa de muita
coisa para que ela se confunda ao ver um carro igual ao seu entrando no motel.
É prova absoluta. Forca na certa! “Para que provas?” Ela se pergunta.
Para
o Direito não existe prisão perpetua. E ai eu me pergunta. E o casamento? Que
porra é essa? Para o Direito não existe pena de morte, exceto em casos de
guerra. E a sogra que vive maltratando o genro? Que porra é essa? Por isso eu
afirmo, o direito a mulheres. Nunca advogadas, o diabo de saias.
Heitor Monte Cristo