21 de dezembro de 2010

O Invasor





Com a cabeça do pênis invado o céu macio de tua boca enquanto tu me fazes delirar babando na cabeça toda.

Semelhante a uma bola de bilhar, minha glande comprime tua boca. Agora, com a língua sem poder gesticular, ela acaba se tornando o tapete vermelho de minha rola.

Assim que começas a salivar, percebo o afã que tu tens em degustar uma pica. E o meu sabor começa a se misturar com as babas que escorrer de tua boca. Mas é quando as sucções começam a aumentar que fica quase impossível te reconhecer de outra forma que não seja a de uma bezerra desmamada doida.

Como a boa fazendeira que tu és, ansiosa para me fazer gozar, continua ordenhando meu pau em tuas gengivas; fazendo assim, o milk shake escorrer pela taça a medida em que os testículos se centrifugam.

O teu instinto primitivo esboça se manifestar com a chegada iminente de matar a sede. Mas é no meu instante de maior latência que tu insistes com as caricias. E é sem não deixar nenhuma gota estragar que reconheço em ti a melhor de todas. Porque, antes mesmo dele amolecer a tiro totalmente limpo de tua boca. Após tanto prazer, ainda tens o descaramento de me perguntar se não sobrou mais alguma gota. E por isso vives a exclamar: “Ah! Nunca vi piroca tão boa!”



Ricardo Magno

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