... Um rito de passagem. Simbologia que significa a união sagrada dos corpos. Rompimento com o meu e surgimento do nosso na união de uma só carne.
Muitos o festejam de forma suntuosa como se o próprio ato litúrgico, de culto religioso, significasse em si a vitória sobre todas as dificuldades. Mas na realidade não é assim. Os eventos que se sucedem são mais importantes do que qualquer marco de simbolismo.
É como se no momento áureo todos nós partíssemos para a luta contínua. Mas agora, com a obrigação de fazer crescer o amor eterno. E não se trata de uma obrigação escrava, como querem os contemporâneos incautos. É apenas uma dedicação libertária, a paixão dos poetas e o maior de todos os alicerces da fé, independente de qual seja o crédulo.
É dever tentar aprender o significado e não apenas a utilidade para que ambos assimilem os resultados. E num processo permanente poder superar os males inegáveis no homem, ao fazer de imperativo e constante em vossas vidas os principais resquícios primitivos da fraternidade em meio aos ciclos de aproximação compreensiva.
Que o frio nos aqueça mutuamente. Que o calor e as lutas cotidianas não sejam motivos de distanciamento. Que o amor seja a semente de uma árvore frutuosa perene a dar frutos neste longo e feliz breve abraço do belo romance que chamamos de vida.
Narcísio e Ricardo Magno
0 Comentários:
Postar um comentário