21 de dezembro de 2010

Rito de passagem




 ... Um rito de passagem. Simbologia que significa a união sagrada dos corpos. Rompimento com o meu e surgimento do nosso na união de uma só carne.

Muitos o festejam de forma suntuosa como se o próprio ato litúrgico, de culto religioso, significasse em si a vitória sobre todas as dificuldades. Mas na realidade não é assim. Os eventos que se sucedem são mais importantes do que qualquer marco de simbolismo.

É como se no momento áureo todos nós partíssemos para a luta contínua. Mas agora, com a obrigação de fazer crescer o amor eterno. E não se trata de uma obrigação escrava, como querem os contemporâneos incautos. É apenas uma dedicação libertária, a paixão dos poetas e o maior de todos os alicerces da fé, independente de qual seja o crédulo.

É dever tentar aprender o significado e não apenas a utilidade para que ambos assimilem os resultados. E num processo permanente poder superar os males inegáveis no homem, ao fazer de imperativo e constante em vossas vidas os principais resquícios primitivos da fraternidade em meio aos ciclos de aproximação compreensiva.

Que o frio nos aqueça mutuamente. Que o calor e as lutas cotidianas não sejam motivos de distanciamento. Que o amor seja a semente de uma árvore frutuosa perene a dar frutos neste longo e feliz breve abraço do belo romance que chamamos de vida.      


  Narcísio e Ricardo Magno                                                                                                               

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